O sedentarismo é considerado um dos grandes desafios de saúde pública da atualidade. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), uma em cada oito pessoas, no mundo, vive com obesidade e não pratica atividade física suficiente. Quando esse hábito se instala entre os colaboradores, ele não afeta apenas a saúde individual, mas também traz impactos diretos para as empresas. O chamado “custo oculto do sedentarismo” se reflete em aumento de afastamentos, queda na produtividade e elevação de gastos com saúde.
Por que o sedentarismo preocupa no ambiente corporativo
A rotina profissional moderna, marcada por longas horas sentado em frente ao computador, reuniões online e pouco tempo para pausas, favorece a falta de movimento. O problema é que a inatividade física está associada ao surgimento de doenças crônicas como hipertensão, diabetes e obesidade, além de problemas musculoesqueléticos.
No contexto corporativo, esses fatores aumentam o absenteísmo e podem gerar presenteísmo, quando o colaborador comparece ao trabalho, mas não desempenha suas funções de forma plena devido ao cansaço ou dores físicas. Em ambos os casos, a empresa arca com perdas financeiras e de engajamento.
O custo invisível do sedentarismo nas empresas
Os gastos relacionados ao sedentarismo nem sempre aparecem de forma explícita no orçamento empresarial. Eles estão distribuídos em diferentes áreas, como:
- Afastamentos médicos e licenças por doenças relacionadas ao estilo de vida sedentário.
- Aumento dos custos assistenciais nos planos de saúde corporativos.
- Queda na produtividade decorrente de colaboradores com menor disposição física e mental.
- Maior rotatividade em equipes com saúde fragilizada, o que gera gastos extras com contratações e treinamentos.
Assim, embora o sedentarismo seja um problema individual, suas consequências recaem diretamente sobre o desempenho organizacional.
Como combater o sedentarismo com ações simples
A boa notícia é que pequenas mudanças no dia a dia da empresa podem gerar grandes resultados na saúde dos colaboradores e, consequentemente, nos indicadores de desempenho. Algumas iniciativas que o RH pode liderar incluem:
- Estimular pausas ativas: propor alongamentos ou pequenas caminhadas durante o expediente ajuda a reduzir tensões musculares e melhora a circulação.
- Promover campanhas de conscientização: compartilhar informações sobre os riscos do sedentarismo e os benefícios da atividade física mantém o tema em evidência.
- Incentivar o uso de escadas: simples mudanças no ambiente, como sinalizações motivacionais, podem estimular hábitos mais ativos.
- Oferecer programas de ginástica laboral: atividades guiadas, presenciais ou online, podem ser incluídas como parte da rotina corporativa.
- Flexibilizar horários: permitir que colaboradores tenham tempo para praticar exercícios físicos é uma forma prática de incentivar a movimentação.
- Parcerias com academias e estúdios: oferecer descontos ou convênios facilita o acesso à prática regular de exercícios.
O papel estratégico do RH na promoção da saúde
O RH pode ir além de incentivar práticas de movimento, atuando de forma estratégica na criação de uma cultura organizacional voltada para o bem-estar. Isso significa integrar a saúde como parte da agenda corporativa, valorizando políticas que equilibrem desempenho e qualidade de vida, além de estimular líderes a darem o exemplo no cuidado com a própria rotina.
Outro ponto importante é a gestão de dados e indicadores de saúde. Ao acompanhar métricas como absenteísmo, afastamentos médicos e produtividade, o RH consegue mostrar à liderança o impacto financeiro do sedentarismo e justificar investimentos em iniciativas preventivas. Dessa forma, a área deixa de ser apenas executora de campanhas e se posiciona como parceira estratégica na sustentabilidade do negócio.
Prevenção é sempre o melhor caminho
Quando as empresas reconhecem que o sedentarismo impacta diretamente seus resultados, conseguem enxergar que investir em prevenção não é custo, mas sim estratégia. Ao promover ambientes mais ativos e acolhedores, a organização reduz despesas com saúde, fortalece a cultura de bem-estar e aumenta a motivação das equipes.
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