Empresas que valorizam seus colaboradores buscam tornar o ambiente de trabalho mais saudável e produtivo. A ginástica laboral é uma solução simples e eficaz para cuidar do bem-estar físico e mental ao longo do dia.
Mas afinal, o que é ginástica laboral? Como ela funciona? E por que sua empresa deve considerar implementar essa iniciativa? Isso e muito mais você vai descobrir aqui neste blog.
O que é ginástica laboral?
A ginástica laboral consiste em exercícios físicos leves e de curta duração, realizados durante o expediente, com foco na prevenção de lesões ocupacionais, alívio de tensões musculares e estímulo à movimentação corporal. As atividades são adaptadas ao ambiente de trabalho e às funções desempenhadas pelos colaboradores, podendo ocorrer no próprio local de trabalho, em sessões de 10 a 15 minutos.
No entanto, a ginástica laboral vai muito além, ela é mais do que alongamentos no meio do expediente. É uma ferramenta estratégica de promoção da saúde no ambiente corporativo, capaz de prevenir lesões, melhorar o bem-estar e até aumentar a produtividade das equipes.
Segundo o Ministério da Previdência Social, o número de afastamentos em razão de transtornos mentais chegou a 440 mil em 2024, já os afastamentos relacionados a dores na coluna chegaram a mais de 200 mil.
Neste cenário, onde o estresse, a sobrecarga e os problemas musculoesqueléticos estão entre os principais motivos de afastamento do trabalho, incluir a ginástica laboral na rotina das empresas é um investimento inteligente e preventivo. E o RH tem papel fundamental nessa transformação.
Com ações simples e acessíveis, é possível melhorar a qualidade de vida dos colaboradores e fortalecer a cultura de saúde e cuidado dentro da organização.
Tipos de ginástica laboral
Dependendo do horário, do objetivo e do perfil da equipe, é possível aplicar diferentes modalidades de ginástica laboral:
1 – Ginástica preparatória
Realizada no início do expediente, serve para aquecer o corpo e preparar os músculos para as atividades do dia.
2 – Ginástica compensatória
Feita durante a jornada de trabalho, ajuda a aliviar tensões, corrigir postura e combater o sedentarismo.
3 – Ginástica de relaxamento
Realizada no fim do expediente ou após atividades mais intensas, visa promover o relaxamento físico e mental.
4 – Ginástica corretiva ou terapêutica
Focada em grupos com queixas específicas (ex: dores lombares, lesões), com apoio de fisioterapeutas ou ergonomistas.
Por que falar sobre ginástica laboral nas empresas?
Os impactos de uma rotina de trabalho sedentária ou repetitiva vão além do cansaço físico. Lesões por esforço repetitivo (LER/DORT), dores nas costas, tensão muscular, fadiga mental e até quedas na produtividade são consequências comuns da falta de movimento no dia a dia profissional.
A ginástica laboral atua exatamente nesse ponto: ela propõe pausas ativas com exercícios leves e específicos, que ajudam a relaxar a musculatura, ativar a circulação e reduzir o estresse.
Segundo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, a ginástica laboral colabora para diminuir dores, impactar positivamente a saúde mental, melhorar a interação entre equipes e ainda aumenta satisfação e produtividade.
Inserir esse tipo de prática no ambiente de trabalho traz benefícios como:
- Redução de queixas físicas e afastamentos;
- Prevenção de doenças ocupacionais;
- Melhora na disposição, concentração e humor das equipes;
- Integração e engajamento entre os colaboradores.
Além disso, essas ações estão alinhadas à Norma Regulamentadora nº 17 (NR-17), que trata da ergonomia e orienta as empresas a adaptarem as condições de trabalho às necessidades fisiológicas e psicológicas dos trabalhadores.
O papel do RH na promoção da ginástica laboral
Mais do que coordenar processos e indicadores, o RH atua como agente de promoção da saúde dentro das empresas. E quando falamos de ginástica laboral, sua atuação é ainda mais relevante.
Cabe ao RH:
- Integrar a ginástica laboral às ações de qualidade de vida;
- Mapear os momentos ideais para aplicação das pausas ativas;
- Sensibilizar as lideranças para apoiar e participar das atividades;
- Buscar profissionais especializados para orientar os exercícios com segurança;
- Avaliar o impacto das ações com base em indicadores de saúde e engajamento.
Com apoio do RH, a ginástica laboral deixa de ser uma atividade isolada e passa a compor uma estratégia de prevenção, bem-estar e retenção de talentos.
Como implementar a ginástica laboral na sua empresa
A boa notícia é que não é preciso grandes estruturas para começar. Com planejamento e envolvimento do RH, é possível implantar a ginástica laboral de forma simples e eficaz:
- Converse com os colaboradores – entenda as principais queixas e necessidades;
- Consulte especialistas – profissionais de educação física e fisioterapia são os mais indicados para conduzir as atividades;
- Escolha os melhores horários – respeitando a rotina da empresa e o fluxo de trabalho;
- Crie um ambiente acolhedor – sem cobranças ou obrigatoriedades. O ideal é que os colaboradores participem com leveza e espontaneidade;
- Monitore os resultados – avalie indicadores como redução de queixas físicas, melhora no clima organizacional e engajamento.
Benefícios da ginástica laboral no ambiente corporativo
Além dos ganhos para a saúde física e mental, a ginástica laboral gera impactos positivos em toda a cultura da empresa:
- Redução de afastamentos e queixas musculares
- Prevenção de doenças ocupacionais e estresse
- Melhora da produtividade e da concentração
- Maior engajamento e sensação de pertencimento
- Cumprimento das normas de saúde e segurança do trabalho
- Valorização do cuidado com os colaboradores
Empresas que investem em saúde mostram que se importam com quem faz parte da sua história, e isso se reflete em retenção de talentos, clima organizacional positivo e marca empregadora forte.
Movimento também é cuidado
Incentivar a ginástica laboral é incentivar o autocuidado, o respeito aos limites do corpo e a construção de um ambiente de trabalho mais leve e saudável. Pequenas pausas podem gerar grandes resultados, tanto para as pessoas quanto para a empresa.
E quando o RH lidera esse movimento, ele fortalece seu papel estratégico na promoção da saúde no trabalho.
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