As doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como hipertensão, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e problemas respiratórios, estão entre as principais causas de afastamento no trabalho, redução de produtividade e aumento de custos com saúde suplementar.
Apesar de silenciosas e progressivas, essas condições têm grande impacto no ambiente corporativo. E o mais preocupante: muitas vezes, passam despercebidas pelas empresas até se tornarem um problema evidente.
Mas como o RH pode atuar de forma preventiva? É possível enfrentar esse desafio com estratégias acessíveis e sustentáveis? Vamos falar sobre isso neste blog.
Doenças crônicas são condições de saúde de longa duração, que exigem acompanhamento contínuo e, na maioria dos casos, não têm cura. Elas se desenvolvem de forma lenta, muitas vezes sem sintomas nos estágios iniciais, o que dificulta o diagnóstico precoce.
De acordo com o Ministério da Saúde, as DCNTs matam cerca de 41 milhões de pessoas a cada ano, o equivalente a 71% de todas as mortes no mundo. Por isso, no ambiente de trabalho, elas representam uma ameaça silenciosa à produtividade e ao bem-estar.
Hipertensão, diabetes e problemas musculoesqueléticos são exemplos que, se não monitorados e tratados, levam a faltas recorrentes, afastamentos prolongados e até aposentadorias por invalidez.
Muitas empresas só percebem o impacto das doenças crônicas quando ele já está refletido em números: aumento no absenteísmo, queda na performance, maior rotatividade ou elevação dos custos com plano de saúde.
Entre os impactos mais comuns estão:
Além disso, colaboradores com doenças crônicas não acompanhadas têm maior risco de desenvolver complicações. A condição afeta tanto a saúde individual quanto o clima organizacional.
O RH tem um papel essencial na promoção da saúde e no enfrentamento das doenças crônicas dentro das empresas. Assim, mais do que lidar com consequências, é possível atuar na prevenção, no acompanhamento e no cuidado contínuo.
Veja algumas ações práticas que podem ser implantadas:
Trabalhar em parceria com operadoras, seguradoras e clínicas ocupacionais para identificar os principais motivos de afastamento e uso do plano. Mapear esses dados ajuda o RH a planejar ações mais eficazes.
Realizar campanhas internas sobre hipertensão, obesidade, alimentação saudável, atividade física e saúde mental. Quanto mais informados os colaboradores estiverem, maior será o engajamento com os cuidados preventivos.
Disponibilizar e incentivar check-ups de rotina ajuda a identificar doenças crônicas em fases iniciais. A detecção precoce evita complicações e reduz os custos com internações e tratamentos intensivos.
Implementar programas contínuos com foco em qualidade de vida: grupos de controle da pressão arterial, incentivo à prática de exercícios, acompanhamento nutricional, apoio psicológico, entre outros.
Oferecer um espaço que favoreça hábitos saudáveis, como refeitórios com opções equilibradas, campanhas contra o sedentarismo, pausas para alongamento e incentivo ao autocuidado.
Trabalhar de forma integrada com a equipe de saúde ocupacional para acompanhar exames periódicos, ergonomia, adaptações no ambiente e orientações específicas para casos crônicos.
As doenças crônicas não devem ser tratadas apenas como um problema de saúde individual, mas sim como uma questão coletiva e organizacional. Desta maneira, o RH, como ponte entre colaboradores, lideranças e prestadores de saúde, pode ser o principal agente de transformação nesse cenário.
Prevenir é sempre mais eficaz e mais humano do que remediar. E ao cuidar de forma constante e estruturada, a empresa constrói um ambiente mais saudável, reduz perdas e ainda fortalece a confiança da equipe.
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