Gestão de Saúde

Saúde emocional masculina: como o RH pode ajudar

O debate sobre saúde emocional masculina vem ganhando importância e não por acaso. Ainda que os homens enfrentem altos índices de estresse, ansiedade e adoecimento emocional, muitos não reconhecem seus limites ou evitam buscar ajuda por medo de julgamento. No ambiente corporativo, esse comportamento silencioso pode levar a afastamentos, queda de produtividade e riscos à saúde mental e física.

Por isso, o RH tem um papel essencial na construção de um ambiente que acolha, previna e reduza a sobrecarga emocional entre os colaboradores homens, especialmente em um cenário em que cobranças profissionais, expectativas sociais e pressões financeiras se acumulam.

Por que falar sobre saúde emocional masculina?

Segundo a PubMed Central, nos últimos anos, tem havido uma crescente prevalência e da depressão entre os homens e de suas implicações. Dados os custos significativos associados às doenças mentais, a saúde mental precária entre os homens representa um ônus considerável e evitável para a sociedade.

Assim, homens permanecem, historicamente, mais expostos a padrões que desencorajam a vulnerabilidade através de frases como “seja forte” ou “aguente firme” ainda estão presentes no cotidiano.

Essa cultura impacta diretamente o cuidado com a saúde mental:

  • Muitos só procuram ajuda após crises graves.
  • Sintomas emocionais são frequentemente mascarados como irritabilidade ou exaustão.
  • Há maior risco de dependência química, ideação suicida e doenças crônicas associadas ao estresse.

No contexto corporativo, isso se traduz em presenteísmo, absenteísmo e dificuldade de manter equilíbrio entre responsabilidades pessoais e profissionais.

Como o RH pode atuar de forma estratégica

A sobrecarga emocional masculina não é apenas um tema individual: é uma questão organizacional. O RH pode transformar esse cenário com abordagens estruturadas e baseadas em evidências.

Promover rodas de conversa, campanhas internas e materiais educativos ajuda a naturalizar o tema e reduzir barreiras emocionais.

2. Incentivar o uso de serviços de apoio psicológico

Muitos homens não utilizam os benefícios disponíveis e isso ocorre por falta de informação ou receio de parecerem frágeis.
O RH pode reforçar sigilo, acessibilidade e canais de cuidado oferecidos pela empresa.

3. Olhar para indicadores de sobrecarga

Dados de afastamento, jornadas extensas e picos de produtividade ajudam a identificar áreas críticas e antecipar riscos.

4. Envolver lideranças no cuidado

Gestores que reconhecem sinais de estresse crônico e burnout fazem diferença no resultado. Formação em saúde emocional e comunicação empática é essencial.

5. Promover equilíbrio entre vida pessoal e profissional

Políticas de flexibilidade, pausas adequadas, cultura de respeito a horários e incentivo a hábitos saudáveis reduzem picos de pressão e melhoram o bem-estar geral.

Ambientes saudáveis reduzem riscos e ampliam resultados

Investir na saúde emocional masculina diminui afastamentos, melhora desempenho e fortalece vínculos com a empresa.
Além disso, demonstra compromisso com uma cultura de cuidado que beneficia toda a organização, independente de gênero.

Empresas que reconhecem a subjetividade do sofrimento emocional e adotam ações proativas colhem ganhos em clima organizacional, engajamento e retenção de talentos.

Como o RH pode apoiar essa transformação

O primeiro passo é reconhecer que a sobrecarga emocional masculina muitas vezes é silenciosa. A partir disso, é possível construir programas, políticas e comunicações que reforcem o acolhimento, prevenção e cuidado contínuo.

Campanhas permanentes, alinhamento com saúde ocupacional e revisão de benefícios são estratégias importantes para estruturar um ambiente psicologicamente seguro.

Apoio especializado faz diferença

A BWG Corretora auxilia empresas na criação de estratégias de saúde corporativa que consideram o bem-estar emocional dos colaboradores, orientando os RHs na escolha de planos, programas e soluções alinhadas às necessidades reais da força de trabalho, incluindo iniciativas específicas para saúde mental masculina. Com suporte técnico e visão integrada, a BWG ajuda organizações a fortalecer sua cultura de cuidado, prevenir riscos e promover saúde com responsabilidade e eficiência.

Tatiane Carvalho

Sou uma profissional apaixonada pela comunicação, mas a minha história começou por outro caminho. Graduada em Administração de Empresas pela Universidade Luterana do Brasil, de Canoas e pós graduada em Gestão Empresarial e Marketing, nunca abandonei o meu sonho de ser jornalista. Graduei-me em Jornalismo em 2023 pelo Centro Universitário Ritter dos Reis, de Porto Alegre. Fui auditora da ISO 9001 na gestão da qualidade de grandes construtoras por oito anos. Além de atuar como redatora desde 2020, tive a oportunidade de produzir um documentário na RBS TV, fui supervisora de redação na Amais Marketing Digital e estrategista de conteúdo na CM3 Comunicação. Atualmente, sou analista de marketing no BWG.

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