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Sucesso para quê?

BWG
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Importar-se menos com o sucesso pode ser importante para que ele aconteça.

Eu não sou amante do tênis, e talvez por isso tenha conhecido a história do tenista John McEnroe lendo um livro de psicologia.

O livro era de Carol Dweck, pesquisadora da Universidade de Stanford. Dweck estuda sobre como lidamos com o fracasso. Em seu livro, ela faz uma análise das razões que levaram o tenista a não conseguir alcançar o seu potencial.

McEnroe teve conquistas notáveis.

Ele venceu sete Grand Slams entre os anos de 1979 e 1984. Mas comparando sua trajetória com outros mitos do tênis, McEnroe teve uma carreira meteórica seguida de estafa precoce.

Sua última grande vitória na categoria simples foi aos 25 anos de idade, e depois disso, não conseguiu manter o nível de performance de seus adversários.

O próprio McEnroe concorda que ficou aquém de sua potencialidade.

Um resultado curioso já que ele tinha tudo a seu favor. O tenista tinha um talento natural e único, como poucos jogadores que vieram antes ou depois dele.

Além do talento, iniciou cedo no tênis — aos 8 anos de idade — e tinha uma verdadeira obsessão pelo sucesso.

Paradoxalmente, talvez tenha sido esse o grande erro de John McEnroe.

Bom demais para falhar

A supervalorização do sucesso costuma estar mais presente para as pessoas que não conseguem se conectar com seu valor intrínseco.

Funciona assim, quando as pessoas não têm certeza a respeito do seu valor, elas olham para o mundo, seus sucessos e fracassos, para entenderem se são valorosas.

Todas as situações são uma oportunidade de avaliação. O sucesso passa a ser uma prova de competência e habilidade. E o fracasso, evidência de incapacidade.

Sucesso para quê

Isto é um problema porque uma das características comuns entre as pessoas bem-sucedidas, é a capacidade que elas têm de aprender com os erros.

E quando a autoestima está condicionada ao sucesso, os erros se tornam um atestado de incompetência difícil de assinar.

McEnroe xingava juízes, treinadores, oponentes e culpava até mesmo os fãs pelos erros que cometia. Tinha um talento natural, que se recusava a lapidar porque não podia reconhecer seus pontos fracos.

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As falhas eram tão ameaçadoras, que ele não podia admiti-las.

De fato, o jogador era conhecido por não aparecer nos treinos e por ter o estopim mais curto da história do tênis.

Em sua autobiografia ele confessa que o alívio de evitar a derrota sempre foi maior do que a alegria da vitória.

Paradoxalmente, o narcisismo e a presunção de McEnroe eram sustentados por um autoconceito extremamente frágil.

Tem sempre alguém melhor do que você

Em princípio, pode haver tantas definições de sucesso quanto há pessoas no mundo. Roy Baumeister, um dos principais nomes na psicologia contemporânea, concorda que o sucesso é relativo.

Para alguns, ele pode ter a ver com dinheiro e fama.

Para outros, ele está associado ao reconhecimento ou à conquista de objetivos pessoais.

Porém uma característica comum ao sucesso é que ele é resultado de um processo social.

Primeiro porque definimos o que é sucesso a partir do nosso olhar para o outro, desejamos ser competentes como fulano ou respeitados como ciclano. E segundo, porque, para sabermos se somos bem sucedidos, precisamos nos comparar com algum referencial, que normalmente é o outro.

Quando nos comparamos com o outro e nos julgamos inferiores, nos sentimos desconfortáveis.

Para Baumeister, esta redução de autoestima tem uma função e não é necessariamente ruim.

Veja o exemplo de Michael Jordan.

Ficou famoso o episódio em que o jogador foi recusado pelo time de basquete na escola porque não era bom o suficiente. Para Jordan, a derrota era dolorosa, mas não era sinal de incapacidade.

Perder significava apenas que mais esforço era necessário.

De fato, o desconforto motiva ações que melhoram aquilo que incomoda. A não ser, é claro, que você acredite que não há muito o que fazer.

Na visão de Carol Dweck, é aqui onde mora o problema.

Quando associamos sucesso à superioridade, entendemos que não estamos no topo porque não somos bons. E se não somos bons o suficiente, o que podemos fazer?

Persistência versus talento

Foi essa dúvida que motivou McEnroe a anunciar sua aposentadoria do tênis.

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Quando perdeu para Brad Gilbert, ele desabafou que perder para “jogadores deste tipo” significava que deveria repensar seu investimento no esporte, em primeiro lugar.

Pode parecer exagerado se considerarmos que Gilbert era um dos melhores jogadores do mundo (de fato McEnroe acabou voltando para o tênis depois de 6 meses). Mas o que acontecia no íntimo de McEnroe, é algo similar ao que acontece conosco quando nos comparamos com o outro e sentimos que estamos ou podemos ficar para trás.

Questionamos a nossa capacidade de cumprir nosso objetivo. Ou então suspeitamos que precisamos descobrir nosso verdadeiro dom em outro lugar.

sucesso para quê

Mas para sermos bons precisamos persistir em um objetivo, em vez de mudar a cada vez que falhamos.

Angela Duckworth é uma pesquisadora da Universidade da Pensilvânia que construiu uma carreira notória demonstrando que a garra é muito mais importante do que o talento, quando o assunto é performance.

Grandes executivos, atletas e acadêmicos costumam investir anos de trabalho em suas profissões. Mas quando olhamos para a trajetória destas pessoas, confundimos trabalho árduo com talento inato.

Foi a garra de Michael Jordan, e não seu talento inato, que permitiu que ele superasse todas as expectativas.

Não vai a lugar nenhum

McEnroe começou com um sonho, conquistar um Grand Slam. Sete Grand Slams depois, as conquistas ainda não tinham entregado a tão sonhada felicidade.

Pesquisas mostram que a adaptação às conquistas faz parte da natureza humana.

Um estudo da Universidade de Massachusetts ficou famoso por ilustrar bem esta questão. Pesquisadores acompanharam dois grupos de pessoas, as que tinham ganhado na loteria recentemente e as que haviam se tornando paralíticas após um acidente.

Depois de certo tempo em depressão ou êxtase, a maioria dessas pessoas voltaram aos seus estados iniciais de satisfação com a vida. Ou seja, no médio prazo, a sorte de ganhar na loteria ou o azar de ficar paralítico não alterou significativamente o nível de felicidade da maioria das pessoas.

É surpreendente, mas a gente se adapta.

É a nossa adaptação ao prazer das conquistas que nos leva a viver como se estivéssemos caminhando naquilo que os cientistas chamam de esteira hedônica.

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A característica básica das esteiras, é que elas nos permitem correr sem sairmos do lugar.

Pesquisas mostram que a busca pelo sucesso frequentemente obedece a mesma lógica. O raciocínio é simples. Quando conquistamos um objetivo, sentimos uma sensação temporária de prazer, mas logo em seguida nos adaptamos.

Então estabelecemos um novo objetivo, e passamos a correr um tanto mais.

Quando conquistamos este novo desafio, o mecanismo se repete. O resultado é que percorremos um caminho gigantesco em busca da felicidade, mas na prática não saímos do lugar.

Uma corrida incessante, com destino a lugar nenhum, e que produz insegurança, ansiedade, estresse e burnout.

Sucesso para quê?

Viktor Frankl, um famoso psiquiatra austríaco, considerava que o sucesso e a felicidade tinham a mesma natureza: ambos não poderiam ser perseguidos de forma direta.

Ou seja, quanto mais você focar no sucesso como um objetivo pessoal, mais você vai errar. Para Frankl, o sucesso e a felicidade são efeitos colaterais de uma vida com sentido.

Uma vida em que você usa as suas habilidades e talentos para adicionar valor para o mundo.

De fato, uma das maiores fontes de satisfação com a vida é quando nos sentimos importantes para o outro, quando sentimos que adicionamos valor para o mundo. Mas esse caminho transcende desejos egoicos de poder e destaque.

Transcende inclusive a definição individualista e autocentrada que a nossa sociedade faz sobre o sucesso.

 


Adriana Drulla é Mestre em Psicologia Positiva pela Universidade da Pennsylvania (EUA) e pós graduada em Terapia Focada em Compaixão pela Universidade de Derby (Inglaterra), onde teve como mentores Martin Seligman, psicólogo fundador da psicologia positiva, e Paul Gilbert, psicólogo criador da Terapia Focada em Compaixão. Semanalmente fala sobre psicologia e mente compassiva no podcast Crescer Humano.

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