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Riscos psicossociais: por que o RH deve mapear desde já

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Riscos psicossociais: por que o RH deve mapear desde já

  • 19/11/2025
  • Samarony Batista
🕒 Tempo de leitura: 6 minutos

O mapeamento dos riscos psicossociais no ambiente de trabalho se tornou uma responsabilidade prioritária para as empresas e os profissionais de RH. Com a recente atualização da NR-1, avaliar fatores que afetam a saúde mental das equipes passou a ser parte fundamental da rotina organizacional, não apenas por obrigação legal, mas porque influencia diretamente a produtividade, retenção de talentos e competitividade da empresa.​

O que são riscos psicossociais?

Riscos psicossociais englobam situações, práticas e processos na dinâmica organizacional capazes de afetar negativamente a saúde emocional, mental e até física das pessoas. Eles nascem tanto dos aspectos da cultura da empresa, quanto da organização do trabalho e das relações interpessoais. Estão cada vez mais visíveis devido ao aumento de metas, uso intensivo de tecnologia, cobranças constantes por resultados e transformações rápidas no cenário de trabalho.

Excesso de tarefas, falta de clareza sobre prioridades, conflitos recorrentes e assédio, somados à sobrecarga mental, podem desencadear quadros de ansiedade, depressão e burnout, resultando em perdas para todos os envolvidos.​

Exemplos e impactos dos riscos psicossociais

Entre as principais situações encontradas nas empresas, destacam-se:

  • Pressão intensa e prazos reduzidos para entrega de projetos
  • Ausência de feedback construtivo e reconhecimento
  • Dificuldade de comunicação entre equipes e lideranças
  • Carga horária incompatível com o equilíbrio entre vida pessoal e profissional
  • Falta de apoio emocional em situações de crise
  • Práticas ou cultura de assédio, discriminação ou bullying
  • Insegurança quanto à estabilidade e decisões organizacionais
  • Alto nível de competitividade interna, prejudicando a colaboração

Esses elementos geram queda do engajamento, absenteísmo, aumento dos afastamentos por transtornos mentais, rotatividade acima da média, reclamações trabalhistas e deterioração da imagem da empresa no mercado.​

Importância do mapeamento dos riscos psicossociais para o RH

O RH ocupa papel decisivo porque é a área responsável por garantir que os ambientes de trabalho sejam seguros, sustentáveis e orientados ao respeito. Mapear riscos psicossociais não é tarefa pontual, mas um processo sistemático que permite:

  • Medir o clima organizacional e antecipar crises
  • Prevenir doenças ocupacionais e promover o bem-estar coletivo
  • Direcionar programas de desenvolvimento
  • Reduzir custos com afastamentos e passivos judiciais
  • Melhorar atração e retenção de talentos
  • Cumprir as exigências regulatórias vigentes​

Responsabilidade legal e novidades da NR-1

Apesar de a nova NR-1 já prever a inclusão obrigatória dos riscos psicossociais no gerenciamento de riscos ocupacionais desde 2025, a exigência legal será aplicada de forma integral apenas a partir de 26 de maio de 2026, quando passam a valer multas, fiscalizações e autuações específicas para quem descumprir a norma.

Até essa data, o governo manteve o período de adaptação com caráter educativo para que as empresas ajustem processos, capacitem equipes e estruturam um diagnóstico robusto sobre os riscos psicossociais. A partir de 2026, o não cumprimento dessas exigências pode levar à autuação e impactar a continuidade das operações, tornando o preparo antecipado uma estratégia indispensável para RH e liderança.

A atualização reforçou:

  • Obrigatoriedade de avaliações regulares
  • Adesão a protocolos específicos em situações de pressão, assédio ou sobrecarga
  • Integração com outras normas, como NR-17 (ergonomia) e NR-7 (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)
  • Exigência de monitoramento contínuo e transparência do processo para todos os colaboradores
  • Participação ativa das equipes, para garantir diagnóstico realista e efetividade das ações

Empresas que não se adaptam podem sofrer autuações e comprometer sua continuidade no mercado.​

Como identificar e avaliar riscos psicossociais

O levantamento de riscos psicossociais vai além da análise de indicadores estatísticos. O Ministério do Trabalho orienta que boas práticas envolvam:

  • Aplicação de questionários anônimos para mapear saúde mental, experiências de estresse e percepção de assédio
  • Realização de entrevistas individuais e rodas de conversa para ouvir demandas e insatisfações recorrentes
  • Observação estruturada das rotinas diárias para desvendar pontos de conflito, sobrecarga e comunicação ruim
  • Oficinas de cocriação e diagnóstico participativo, valorizando as experiências das equipes e a construção coletiva de soluções
  • Integração do mapeamento com a Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP) ou Análise Ergonômica do Trabalho (AET), de acordo com a complexidade do cenário

É importante registrar toda a análise no Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), documentando critérios de classificação por probabilidade e gravidade, sempre revisando os processos com participação das pessoas envolvidas.​

Construção de um ambiente saudável e sustentável

Ambientes psicologicamente seguros são formados a partir do diálogo aberto, valorização do feedback, clareza de papéis, respeito mútuo e incentivo à colaboração. Para isso, o RH pode adotar:

  • Estruturas simples para denúncia de assédio e acompanhamento sigiloso das ocorrências
  • Programas de treinamento em habilidades socioemocionais e prevenção de conflitos
  • Incentivo à autonomia e à participação das equipes nas decisões sobre rotinas e processos
  • Valorização do equilíbrio entre demandas profissionais e necessidades pessoais

Como avaliar os indicadores de riscos psicossociais

O RH precisa enxergar os indicadores de riscos psicossociais como parte de um processo, em que os dados apontam tendências, auxiliam na compreensão do clima interno e apoiam ajustes ágeis nas práticas culturais. Para isso, é preciso combinar indicadores quantitativos, como absenteísmo, afastamentos por motivos psíquicos, rotatividade relacionada à saúde, frequência de reclamações internas e resultados de pesquisas de clima, com métodos qualitativos, como entrevistas e observação direta do dia a dia da equipe.

Ferramentas validadas internacionalmente, como o Copenhagen Psychosocial Questionnaire (COPSOQ), permitem mensurar de forma detalhada dimensões como carga de trabalho, estresse, apoio da liderança, autonomia e reconhecimento, compondo um diagnóstico multifocal. Acompanhando de perto esses indicadores e ouvindo os colaboradores, o RH consegue capturar mudanças sutis e antecipar soluções, tornando a gestão de riscos psicossociais mais assertiva e sustentável no tempo.​

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BWG (Best Way Group) é um ecossistema de tecnologia de pessoas voltado para o RH e os desafios de quem trabalha com gente. O BWG oferece soluções que atendem às necessidades das novas formas de trabalho, como Folha de Pagamento, Consultoria & Corretora, Administradora de Benefícios, Agência de Comunicação Interna e Rede Social Corporativa.​

Foto de Samarony Batista

Samarony Batista

Sou um profissional de Comunicação com 15 anos de experiência, sendo 6 deles só em empresas de tecnologia SaaS B2B. Graduei-me em Relações Públicas pela Universidade Federal do Amazonas e desde então tenho trilhado uma jornada focada em criar experiências positivas que conectam empresas aos seus públicos de forma autêntica. Atualmente, sou analista de marketing no BWG. Já atuei como relações-públicas na Justiça Federal, desempenhei o papel de coordenador de comunicação no CEST, assumi funções estratégicas como analista de comunicação interna na Zenvia e Movidesk, além de ter trabalhado como Customer Success na SocialBase e gestor de eventos na UEA.
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