Plano de saúde para empresas: 7 fatores a considerar no momento da escolha

Compartilhe

O plano de saúde para empresas é muito importante para qualquer instituição que valoriza seus profissionais e busca reter os melhores talentos do mercado.

Esse é um benefício muito bem-vindo e atrativo durante um processo de recrutamento e seleção, além de oferecer vantagens para a própria empresa, como colaboradores mais satisfeitos e motivados.

Mas a escolha do plano deve ser feita com bastante cuidado, considerando vários aspectos para que seja uma decisão realmente vantajosa para seu negócio.

Ao longo deste texto, vamos te mostrar os principais pontos que devem ser analisados durante a escolha de um plano de saúde para empresas. Continue lendo para não perder essas dicas!

Como funciona um plano de saúde para empresas?


O plano de saúde para empresas é um benefício essencial nos dias de hoje. Ele mostra que a empresa se preocupa com o bem-estar do seu
capital humano e oferece ferramentas para que essas pessoas estejam sempre em sua melhor condição.

O plano empresarial se dá quando a empresa contratante busca por uma operadora de planos de saúde, estabelecendo um contrato que beneficia os profissionais da empresa em um determinado convênio médico.

O colaborador, assim, tem acesso a um atendimento de qualidade por um valor mais acessível.

Mais do que proteger apenas os trabalhadores, o plano empresarial também pode acolher seus dependentes e outros indivíduos do quadro corporativo, como os colaboradores temporários, estagiários, menores aprendizes e até mesmo aposentados. 

Esses detalhes, logicamente, variam de empresa para empresa, em virtude das normas contratuais estabelecidas.

Esse benefício permanece vigente enquanto houver vínculo entre profissional e empresa. Após esse período, o indivíduo pode manter o serviço, porém deverá arcar com o valor integral do plano.

No que diz respeito aos prazos de carência, as regras são basicamente as mesmas vigentes para planos voltados para pessoas físicas, com um geral de 180 dias.

Fatores a se considerar na escolha


O plano de saúde para empresas é, como vimos, vantajoso. Porém, ele pode se tornar um problema se a empresa não se atenta aos detalhes do contrato. 

É comum surgirem divergências entre empresa contratante e operadora, simplesmente porque algum ponto durante o processo de acordo não ficou suficientemente claro.

Se você não quer ficar perdido entre as diversas opções de convênios e não quer deixar nenhuma informação do contrato passar despercebida, veja o que você precisa avaliar:

1. Perfil dos colaboradores


Observar o perfil do quadro de colaboradores da empresa é um aspecto importante na escolha do plano empresarial, afinal, não há como satisfazer quem você não conhece.

Isso é o que fará com que a empresa tenha dados reais sobre as necessidades das pessoas que ali trabalham, podendo atender melhor ao público interno do seu negócio.

Portanto, faça um levantamento sobre idade, sexo, região onde mora, entre outras informações. Isso será muito útil ao comparar os convênios.

2. Operadoras disponíveis no mercado


Existem diversas operadoras de plano de saúde no mercado. 

Uma dica para começar a limitar o escopo de opções é realizar uma pesquisa na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), para verificar quais têm o registro ativo neste órgão, que regulamenta os planos de saúde no Brasil.

Através da ANS, você poderá verificar se a operadora tem alguma restrição, investigar a reputação dela para evitar riscos corporativos e também avaliar a presença dela na sua região, bem como o período de atuação e a assistência prestada.

O site do órgão conta também com uma lista de reclamações e elogios, permitindo uma avaliação ainda mais completa.

Assim, você poderá cada vez mais limitar suas opções, evitando de ter que entrar em contato e solicitar orçamentos com empresas que não são ideais para o que você procura.

3. Cobertura do plano


A cobertura do plano, sem dúvidas, é um dos aspectos que demanda mais atenção. 

Ela remete aos serviços e categorias que estarão à disposição dos profissionais em caso de necessidade, como consultas, exames, cirurgias, internação, entre outras.

Com o levantamento de dados e o perfil de capital humano definido, é o momento de avaliar que tipo de assistência sua empresa vai fornecer para seus colaboradores.

Tenha em mente que ANS determina uma lista de algumas condições básicas que o plano empresarial deve cumprir, informação que fica disponível no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde

Esse documento é editado a cada dois anos, então é importante se manter atualizado.

Assim, de acordo com a segmentação do plano escolhida, a empresa deverá atender ao mínimo estipulado pelo órgão e avaliar se a opção atende ou não ao perfil de seus trabalhadores.

A segmentação de um plano de saúde para empresas pode ser ambulatorial, hospitalar, odontológico, entre outras modalidades.

4. Abrangência da cobertura


Dependendo do porte da empresa, a abrangência pode ser também um fator determinante para essa escolha. Seria ideal uma abrangência nacional ou apenas regional?

Se sua empresa conta com filiais ou têm colaboradores que viajam muito, uma cobertura mais extensa pode ser interessante.

5. Valor da cobertura


Tenha em mente que o valor de um plano de saúde para empresas considera fatores como o número de colaboradores,
nível de risco das atividades desempenhadas, faixa etária, entre outros.

Portanto, não se engane por valores absurdos. Com o perfil dos seus profissionais em mãos, você entenderá o porquê de cada valor e poderá fazer uma escolha mais segura.

6. Rede credenciada


Outra avaliação necessária é em relação ao atendimento na rede credenciada do plano de saúde empresarial escolhido. 

Verifique se hospitais e clínicas que atendem ao plano estão localizados em regiões de fácil acesso aos seus colaboradores e se têm a infraestrutura desejada.

De nada adianta optar por um plano empresarial que fará com que os colaboradores precisem se deslocar por longas distâncias ou passar horas em uma fila, por exemplo.

7. Prazos de carência


O prazo de carência corresponde ao
tempo que é necessário esperar para realizar atendimento, sejam consultas, cirurgias, exames e demais procedimentos fornecidos pelo plano de saúde empresarial escolhido.

Ele varia de acordo com a segmentação do plano e convênio escolhido e devemos lembrar que a ANS também determina o prazo máximo que esse período pode levar.

De qualquer forma, um convênio pode também atender a um prazo mínimo (para empresas com mais de 30 funcionários) e isso o torna, sem dúvidas, mais eficiente.

Portanto,  esse também é um item que vale a pena ser colocado na balança no momento da escolha.

 

Agora você já sabe como escolher um plano de saúde para empresas. Ficou com alguma dúvida? No BWG oferecemos uma consultoria e podemos ajudar sua empresa a gerir a saúde de seus colaboradores. Conheça nossos serviços.

BWG

BWG

Assine a news e fique por dentro das principais notícias do mundo do RH e da Comunicação Interna.