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O que é Employee Experience?

RH

O que é Employee Experience?

  • 07/11/2025
  • Samarony Batista
🕒 Tempo de leitura: 11 minutos

O que é employee experience

Employee experience, ou experiência do colaborador, é a soma de todas as interações, percepções e sentimentos que um colaborador tem ao longo da sua jornada em uma empresa, desde o primeiro contato com a marca empregadora até o último dia de trabalho. Essa é uma abordagem estratégica de gestão de pessoas que busca compreender como cada momento dentro da organização afeta o engajamento, a motivação e o desempenho das pessoas e do negócio.

O foco do employee experience está em olhar o colaborador como protagonista, e não apenas uma parte de um processo. Isso envolve compreender o que ele valoriza, quais são suas expectativas e como a cultura e o ambiente moldam sua vivência diária. Empresas que cuidam da experiência do colaborador conseguem construir um elo emocional com as pessoas, fortalecendo o sentimento de pertencimento e, consequentemente, a performance organizacional.

A origem do conceito de employee experience

O termo employee experience começou a ganhar força impulsionado por especialistas em cultura corporativa e experiência do cliente. A lógica é simples: se o cliente é impactado pela forma como os colaboradores se relacionam com a marca, a experiência interna passa a ser tão estratégica quanto a externa.

Autores como Jacob Morgan e Josh Bersin destacam a importância de desenhar o employee experience com a mesma atenção que se dedica ao customer experience. Desde então, a área de RH passou a evoluir de uma gestão centrada em processos para uma gestão centrada em pessoas, mais empática, analítica e conectada às expectativas do mundo atual.

Por que o employee experience ganhou tanta relevância

As transformações no mundo do trabalho, digitais, culturais e sociais, colocaram a experiência humana no centro das decisões corporativas.
Hoje, o employee experience é um dos pilares da gestão de pessoas orientada a dados, combinando indicadores de clima, engajamento, produtividade e bem-estar. Alguns fatores explicam esse crescimento:

Mudança nas expectativas das pessoas: As novas gerações buscam sentido, propósito e desenvolvimento. O trabalho deixou de ser apenas um meio financeiro e passou a fazer parte da identidade pessoal.

Ambientes mais híbridos e tecnológicos: O modelo de trabalho remoto trouxe o desafio de manter conexões, cultura e comunicação à distância, o que reforçou a necessidade de desenhar experiências consistentes, mesmo fora do escritório.

Competição por talentos qualificados: O mercado está mais competitivo. A experiência vivida dentro da empresa é hoje um dos principais diferenciais para atrair e reter pessoas.

Os principais pilares do employee experience

O employee experience é o reflexo de como a empresa enxerga e valoriza as pessoas que fazem parte dela, pois envolve um conjunto de práticas que moldam a vivência cotidiana no trabalho, influenciando diretamente o engajamento, o desempenho e a retenção de talentos.

Para que essa experiência seja positiva e coerente, é preciso enxergar a organização como um ecossistema, onde cada área e decisão impacta a percepção de quem trabalha ali. Cultura, liderança, ambiente, comunicação e oportunidades de desenvolvimento não atuam de forma isolada, mas se conectam em uma única experiência.

Compreender os pilares do employee experience é importante para desenhar jornadas mais humanas e sustentáveis, que unam propósito e resultado. Conheça os principais temas:

Cultura organizacional

A cultura organizacional é o ponto de partida do employee experience. Ela define como as pessoas pensam, se comportam e se relacionam dentro da empresa. É o que acontece no cotidiano: como decisões são tomadas, como os erros são tratados, como o sucesso é compartilhado.

Quando existe coerência entre o discurso e a prática, as pessoas se sentem seguras para agir com autenticidade. Isso cria o que se chama de segurança psicológica, condição básica para a inovação e a colaboração genuína.

Uma cultura transparente e coerente dá sustentação à experiência do colaborador e faz com que cada pessoa saiba o que esperar da organização e o que ela pode oferecer em troca. Empresas com culturas consistentes tendem a ter menor rotatividade, maior engajamento e maior alinhamento estratégico entre as equipes. 

Ambiente físico e digital

O ambiente em que o trabalho acontece influencia diretamente a forma como as pessoas se sentem e se relacionam com a empresa.

No ambiente presencial, locais planejados com cuidado, iluminação adequada, ergonomia, áreas de convivência e acessibilidade transmitem acolhimento e conforto. Já no digital, plataformas integradas, ferramentas intuitivas e uma infraestrutura tecnológica estável tornam o trabalho mais fluido e otimizam o tempo dos colaboradores.

Um bom employee experience nasce quando o colaborador percebe que tem tudo o que precisa para desempenhar suas atividades com autonomia e conforto, independente de onde esteja trabalhando.

As organizações que equilibram bem esses dois espaços (físico e digital), constroem experiências mais inclusivas.

Comunicação interna

A comunicação interna é o fio condutor do employee experience, já que ela conecta os colaboradores à estratégia da empresa, traduz a cultura em linguagem prática e cria pontes entre áreas, líderes e equipes.

Canais de comunicação interna fortalecem a transparência e reduzem ruídos, permitindo que todos saibam para onde a empresa está indo e qual papel cada pessoa desempenha nessa jornada.

Pesquisas de pulso, fóruns abertos e canais de feedback mostram que a empresa valoriza o diálogo e reconhece o protagonismo das pessoas.

Quando RH e Comunicação Interna atuam de forma integrada, a narrativa da empresa se torna coerente e confiável, e isso é um dos maiores diferenciais do employee experience.

Desenvolvimento e reconhecimento

Crescimento é um dos maiores motivadores da experiência positiva. Os colaboradores querem aprender, se desafiar e perceber que estão evoluindo dentro da organização. Por isso, oferecer oportunidades de desenvolvimento contínuo é um investimento direto na satisfação e no engajamento.

Trilhas de aprendizagem, programas de mentoria, feedbacks estruturados e planos de carreira bem definidos criam clareza sobre o futuro do colaborador na empresa.

O reconhecimento também completa esse ciclo, pois através dele, a empresa demonstra que o esforço é percebido e valorizado, seja por meio de elogios públicos, bônus, promoções ou simples gestos cotidianos de gratidão.

Bem-estar e equilíbrio

O employee experience é, antes de tudo, uma experiência humana, pois envolve emoções, limites e necessidades que vão além do ambiente de trabalho. Por isso, cuidar do bem-estar é cuidar da qualidade da relação entre empresa e colaborador.

O bem-estar se manifesta em vários níveis: físico, emocional, social e mental. Ter políticas que promovem equilíbrio entre vida pessoal e profissional, programas de saúde mental, incentivo à prática de atividades físicas e escuta empática fazem parte desse cuidado.

Além das iniciativas formais, o clima emocional da empresa (a forma como as pessoas se tratam, a abertura ao diálogo e a sensibilidade das lideranças) também define o nível de percepção de bem-estar no trabalho.

Quando a empresa cria um ambiente seguro e equilibrado, as pessoas tendem a se dedicar mais, inovar e permanecer por mais tempo.

Como construir uma boa estratégia de employee experience

Uma estratégia de employee experience deve ser desenhada com base em dados e objetivos de negócio. Ela começa com uma escuta ativa e evolui para práticas estruturadas que acompanham o ciclo completo da jornada do colaborador. A seguir, veja o passo a passo prático para estruturar uma estratégia de employee experience:

1. Mapeie a jornada do colaborador

Tudo começa com o entendimento profundo da jornada. Mapear significa visualizar todos os momentos em que o colaborador interage com a empresa, do primeiro contato no processo seletivo até o desligamento.

Essas etapas costumam ser:

  • Atração e recrutamento
  • Onboarding (integração)
  • Desenvolvimento e carreira
  • Reconhecimento e performance
  • Movimentações internas
  • Offboarding (desligamento)

Ao identificar essas fases, o RH consegue reconhecer os pontos de fricção (momentos que geram insatisfação) e descobrir oportunidades. Esse é o primeiro passo para entender como a cultura e as práticas atuais da sua empresa se traduzem na experiência dos seus colaboradores.

2. Colete dados e feedbacks de forma contínua

O employee experience é dinâmico e muda com o tempo. Por isso, monitorar percepções regularmente é necessário para tomar decisões com base em fatos, não em suposições.

Use diferentes ferramentas:

  • Pesquisas de clima e engajamento (trimestrais ou semestrais)
  • Pesquisas rápidas (enquetes curtas via chat ou rede social corporativa)
  • Entrevistas e grupos de escuta com times e lideranças
  • Feedbacks individuais e dados de avaliações de desempenho

Combine dados quantitativos (indicadores) com dados qualitativos (histórias e percepções). Essa abordagem híbrida pode revelar nuances que os números sozinhos não mostram e ajuda o RH a construir uma visão holística da experiência do colaborador.

3. Integre tecnologia e cultura

A tecnologia é uma aliada no employee experience, desde que usada de forma humanizada e estratégica. Ferramentas de comunicação interna e de people analytics permitem acompanhar o sentimento organizacional em tempo real, identificar padrões e agir preventivamente. Porém, tecnologia e cultura devem caminhar juntas.

De nada adianta ter um sistema atual se a cultura não acompanha isso. Use a tecnologia para amplificar a humanização, e não para substituí-la. A combinação certa entre dados e empatia cria uma base para decisões mais justas e experiências mais coerentes.

4. Engaje e prepare as lideranças

Líderes são o elo mais direto entre a cultura e o colaborador, já que eles traduzem valores em atitudes, dão o tom das relações e moldam grande parte da percepção sobre a empresa. Por isso, engajar a liderança desde o início é fundamental.

Invista em formações em liderança humanizada, gestão de equipes híbridas, empatia e comunicação não-violenta. Ofereça ferramentas que facilitem a escuta ativa, o reconhecimento e o acompanhamento do desempenho.

Quando as lideranças vivenciam a cultura de forma autêntica, elas se tornam multiplicadoras da experiência, e isso cria um efeito em cadeia em toda a organização.

5. Mensure resultados e aprimore continuamente

O employee experience não é um projeto com início e fim. É um ciclo contínuo de aprendizado. Monitorar indicadores e ajustar práticas garante que a estratégia acompanhe as mudanças no negócio e nas pessoas.

Algumas métricas podem ser:

  • eNPS (Employee Net Promoter Score) para medir a satisfação e a recomendação
  • Taxa de rotatividade e absenteísmo, para entender o impacto da experiência do colaborador
  • Tempo médio de permanência, para avaliar retenção
  • Engajamento em canais internos, para medir conexão e alcance da comunicação

Além dos números, ouça sempre os sinais informais, como conversas, feedbacks espontâneos e até o silêncio. Esses elementos ajudam a capturar a temperatura emocional do ambiente e guiar decisões mais precisas.

Uma boa estratégia de employee experience é viva, adaptável e centrada em pessoas. Quanto mais próximo o RH estiver da realidade das equipes, mais natural e consistente será a evolução da experiência do colaborador.

Tendências para o employee experience

O employee experience deixou de ser apenas um tema de tendência e passou a integrar a rotina das áreas de RH, se consolidando como uma forma de pensar a gestão de pessoas de maneira mais estruturada e coerente com a evolução das formas de trabalho.

Isso significa adotar uma visão contínua sobre a jornada do colaborador: entender suas necessidades, revisar processos e criar condições reais para que o trabalho aconteça com equilíbrio e clareza.

O employee experience não depende de grandes investimentos, mas de atenção constante ao que as pessoas vivem no dia a dia. Empresas que fazem isso de forma constante conseguem alinhar expectativas e construir ambientes mais estáveis e produtivos.

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BWG (Best Way Group) é um ecossistema de tecnologia de pessoas voltado para o RH e os desafios de quem trabalha com gente. O BWG oferece soluções que atendem às necessidades das novas formas de trabalho, como Folha de Pagamento, Consultoria & Corretora, Administradora de Benefícios, Agência de Comunicação Interna e Rede Social Corporativa.

Foto de Samarony Batista

Samarony Batista

Sou um profissional de Comunicação com 15 anos de experiência, sendo 6 deles só em empresas de tecnologia SaaS B2B. Graduei-me em Relações Públicas pela Universidade Federal do Amazonas e desde então tenho trilhado uma jornada focada em criar experiências positivas que conectam empresas aos seus públicos de forma autêntica. Atualmente, sou analista de marketing no BWG. Já atuei como relações-públicas na Justiça Federal, desempenhei o papel de coordenador de comunicação no CEST, assumi funções estratégicas como analista de comunicação interna na Zenvia e Movidesk, além de ter trabalhado como Customer Success na SocialBase e gestor de eventos na UEA.
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